Questão racial em Portugal
Na perspectiva de um identitário português
Questão racial como introdução
Começo por introduzir o blog no tema da raça por efeitos de urgência sobre este tópico. Devido à falta de conteúdo que aborde o tema racial em Portugal. Estando ligado ao movimento desde pelo menos 2015 , considero de grande importância tocar nesta visão da Homem de forma mais afincada. Ao longo dos anos não vejo este tópico ser abordado seja ele de forma coerente e objectiva, seja na forma mais modesta e amadora. Isto leva-me a acreditar que Portugal encontra-se muito atrasado em relação a outros países sobre esta matéria e não posso deixar de admitir que receio que isso possa se transformar numa continuidade destrutiva do povo português por meio de miscigenação e baixas taxas de fertilidades das mulheres portuguesas.
É portanto imperativo que o tema comece a ser abordado com mais algum respeito e seriedade, ainda que se possa cometer algumas gafes e erros recorrentes do amadorismo sobre a questão. Falar sobre um tema implica sempre que possamos não ser cem porcento precisos, mas aqui o importante é que devemos ir colocando este tópico "em cima mesa" para que mais pessoas possam ter interesse em participar e eventualmente esses possam ser indivíduos com estudos académicos em genética e diferenças raciais ao nível comportamental e ao nível da inteligência.
Quanto mais pessoas participaram especialmente que sejam pessoas com graduações académicas sobre biologia e comportamento humano, mais o tema será abordado e consequentemente mais crescimento de audiência e mais alerta sobre a substituição demográfica terá focado mediático, pois estes sendo pessoas de conhecimento mais profundo, credível e cientifico serão sempre mais respeitados perante a opinião publica levando o debate ter mais relevância.
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Representação das 5 raças humanas: ameríndio, australoide, caucasoide, negroide, mongoloide |
A negação do seu historicismo
O determinismo racial, ao longo de várias décadas, têm sido um tema colocado por debaixo do tapete em toda a comunidade académica. Isto ocorre gradualmente após os conflitos da segunda guerra mundial, vemos que ainda existia leis como Jim Crow e Apartheid ainda depois da segunda grande guerra mas que foram sendo eliminadas aos poucos, como foi igualmente abandonadas politicas de expansão territorial ultramarina chamado de colónias. Todo este processo reorganizador recorre devido à toda politica de Lebensraum (espaço vital em alemão) que era a principal causa do expansionismo alemão, que visava a substituição dos povos eslavos nos seus territórios por povos germânicos na Europa de Leste.
Quando a derrota da Alemanha, os países que tomaram os territórios alemães e seus outros ocupados, descobrem campos de concentração que usam mão-de-obra escrava para combater a falta de empenhamento de homens alemães na força de trabalho, pois estavam quase todos concentrados na frente de guerra. Como esta mão-de-obra era considerada de qualidade inferior e como o objectivo a longo/médio prazo da Alemanha era a politica de expansão demográfica por via de extermínio, expulsão e colonização juntou-se o útil ao agradável. A exposição destas politicas alemãs levou a um trauma de proporções absurdas que culminou no que temos hoje, um enorme sentimento de culpa, de "automutilação" dos povos europeus, da sua eterna tolerância nem que isso signifique a sua próprio extinção.
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Leis de Nuremberg circa 1935
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Não só foi este sentimento de culpa criado como igualmente servia este acontecimento histórico como uma fonte de obtenção de poder por parte das partes soviéticas e americanas, conseguindo assim cada no seu espaço geográfico europeu, impor a sua hegemonia geopolítica de alguma forma. A próprio história destes dois grandes blocos que hoje ainda que já não sejam totalmente iguais ao que eram na sua época, fortalecerem a sua determinação histórica, alegando que protegem o mundo de um novo Hitler e que sem eles estaríamos ainda hoje a cometer massacres em volumes industriais.
Sem esta narrativa, a história da América (pós-guerra) como país protector da liberdade, da autodeterminação dos povos, do seu lobby israelense exporia os agentes políticos que actuam em função dos interesses internacionais americanos, recriando um cenário com semelhanças às politicas alemâs do século XX, ainda que, naturalmente mais suaves no uso da força e expansão.
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Propaganda americana na IIGG, o seu Zeitgeist |
Portanto podemos ver duas grandes razões fortes hoje para que não se aborde a questão, uma delas sendo naturalmente mais associada à classe academica/intectual outra à classe politica/gestora de países, ou seja, uma razão sendo de natureza moral e a outra sendo uma razão de natureza popular ambas combatem qualquer tipo de motivação racial do Homem Europeu.
A Cultura e a Raça
Aspecto fortemente contestado no universalismo do mundo liberal que vivemos hoje, cultura e raça estão desconectados. Não passa de falácia liberal de génese crista pela a sua visão metafisica que se manifestou hoje, ao longo de centúrias de moralidade igualitária. Longos anos de igualitarismo cristão culminou nesta percepção que o Homem não se divide por raças e que somos todos almas à espera do julgamento final. Ora se esta moralidade é a manifestação do bem e do mal, considerar A e B sendo iguais é um incentivo para que o sucesso do homem europeu dependa da formulação destas ideias para que não seja ostracizado da sociedade e subir na sua elevador social.
Por ironia, esta visão multicultural hoje manifesta-se na integração destes elementos raciais externos no nosso espaço vital. Isso permite a todos os portugueses visualizar de forma real o quanto a raça é portadora da sua própria cultura esta proveniente em milhares de anos de selecção sexual. A pressão geográfica em que estas raças sofreram na sua contenção espacial formulou a sua aparência e comportamento, na sobrevivência e no seu seio colectivo, o que era por exemplo no continente africano necessário para reproduzir? Que caracteristicas sexuais eram selecionadas para que a sobrevivência da tribo fosse levada com sucesso? Isto não são aspectos que se deva chutar para canto, são exactamente estes aspectos que podem nos fornecer padrões comportamentais e criar expectativas, preconceções na nossa mente quando lidamos com indivíduos de determinados grupos raciais.
A relação de cultura e raça não pode ser numa posição de tabula rasa. Para melhor entendimento de como estes dois aspectos humanos se interligam têm que ser feito um "estudo" apurado principalmente a comunidades étnicas, pois pelo o meio de números torna-se mais fácil de entender a distinção comportamental e na inteligência ao contrário de quando fazemos a análise exclusivamente a indivíduos, pois esta percepção de indivíduos isolados não nos consegue dar uma ideia concreta de como estes se diferenciam de nós, apenas claro unicamente fisiologicamente. Por esta razão torna-se às vezes difícil de explicar a portuguezes porque é que "portugueses" são tão diferentes de nós quando abordamos de forma mais profunda i.e diferenças na inteligência e comportamental, em especial quando nos encontra-mos ainda em zonas pouco "enriquecidas" etnicamente.
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Acampamento cigano em Beja |
Exemplo claro em Portugal com séculos de história é o comportamento dos ciganos e a sua expressão cultural. O seu modo de vida nunca se transacionou para um estilo de vida Ocidental, sempre viveram utilizando meios de coação para obterem os seus fins, não frequentam o ensino escolar, usam desonestidade para obter vantagem nos negócios etc e por isto são segregados e ostracizados da sociedade. A sua aparência assemelha-se ao seus ascendentes próximos (paquistaneses) e alguns dada a mistura com europeus já têm um aspecto mais passável como nativos. O seu QI médio desenrola-se aproximadamente nos 74 a 83 pontos. Na questão cigana é realmente inegável e fácil compreender o inegualitarismo humano, sendo que estes vivem há 5 séculos no nosso território e na maioria do seu tempo viviam na forma nómada, depois de décadas de engenharia social é que se conseguiu que estes se tornassem mais sedentários (com atribuição de habitação social), claro que sem resultados na sua alteração comportamental.
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Mapa do QI mundial - Richard Lynn |
«O termo cultura foi definido pela primeira vez por Edward Tylor, em 1817, como um conjunto complexo, interdependente e interatuante de conhecimentos, crenças, leis, tradições, artes, costumes e hábitos de um determinado conjunto de seres humanos constituídos em sociedade. Mais tarde, Raymond Firth resumiu cultura como um modo de vida, mas também o resultado das relações sociais entre as pessoas numa determinada sociedade e o seu significado, juntamente com um certo montante de recursos acumulados, de ordem material ou não.»
Como se pode analisar na definição retirada da Infopédia, igualmente também na Wikipédia, podemos concluir que um dos elementos do conjunto que define cultura é o conhecimento, as leis e as artes. Esta combinação de factores remetem todas à inteligência; tocando no ponto das leis como é que podemos definir as culturas africanas? Tendo em conta que estes em grande escala vivem em concentrações humanas sem qualquer tipo de saneamento básico, fornecimento de água, alimentos e há obviamente escassez de utilizadores de viaturas motorizadas então podemos concluir naturalmente que leis são igualmente provenientes da inteligência, de que serve falar em conduta nas estradas em África se mais de metade da população dos diferentes países nem automóveis tem? Faz-se então correlação directa entre cultura e raça tendo em conta a estes aspectos.
Provas materiais - Arqueologia
Raça e cultura são inseparáveis, os resultados que um determinado povo tem, o seu capital acumulado, são resultantes de anos de escolhas. Quando se observa um individuo que ao longo dos anos investiu o seu dinheiro em certificados a forro ou depósitos a prazo, hoje pelo o meio de juros compostos têm 3 salários combinados com o seu da sua profissão, ou seja, uma pessoa com um capital acima da média comparando com um cidadão médio. Porque? Porque este individuo tomou escolhas a longo prazo que hoje, como um campo de cultivo, dão os frutos. A mesma analogia pode ser feita numa visão colectiva, um povo que coletivamente não teve a capacidade de obter conhecimento por via de povos mais evoluídos ou que teve a capacidade de utilizar ferramentas e recursos abundantes à sua disposição não provou, ou pelo menos não é um povo que possa ser considerado inteligente. Muitas vezes observamos a inteligencia como uma capacidade de tomar decisões imediatas como por exemplo um calculo matemático ou a aprendizagem rápida de uma técnica, mas abstemo-nos de considerar que a inteligencia mais produtiva é aquela que considera 20 a 30 anos ou mais para a sua frente, que projecta futuro.
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Mosteiro de Alcobaça fundado em 1139 DC - prova física da capacidade construtora do homem europeu em pleno secXI |
O que é a arqueologia? A ciência que estuda os restos materiais de civilizações e povos humanos datados em épocas diferentes da sua existência. Ora é portanto provado através de observações empíricas que provamos o diferentes desenvolvimento de cada povo de acordo com as ferramentas que desenvolveu, a sua estrutura hierárquica, as leis, a sua língua escrita. Todos estes aspectos humanos são utilizados para compreender como é que povo A ou B se caracterizava. A geometria das suas construções, os métodos de produção etc são demonstrativos da inteligência, capacidade de inovação e adaptação de uma raça. Evidentemente que não existe até à data formas de adquirir a informação concreta de quais seriam os quocientes de inteligência desses povos, mas através de provas materiais podemos criar ilações bastante prováveis.
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A inegável diferença de conhecimento entre continentes - De um lado habitação simples feita em lama; de outro uma construção esculpida em pedra |
Argumentos da esquerda e da ala liberal acreditando na igualdade do do Homem não podem ser mais erróneos. Quando dadas as provas materiais da disparidade entre a construção social que cada raça desenvolveu ao longo da sua existência é sempre contra-argumentado pela visão igualitária que foi a supressão do homem europeu sobre os povos africanos que os fez atrasar ao que vemos hoje. Mas esse argumento é facilmente refutável bastando observar a imagem de cima. No lado esquerdo da imagem observamos uma casa feita de lama originalmente da África subsariana, sem reboco, sem porta e sem flutuante que ainda hoje é utilizada por uma parte da população nativa daquele continente; no lado direito podemos observara umas colunas dóricas datados no período da Antiga Grécia 2000 anos antes de Cristo. De recordar que os europeus entraram em contacto com estas povoações africanas no inicio das descobertas portuguesas, no seu percurso na descoberta do novo caminho marítimo para a India sensivelmente circa 1445 na descoberta de Cap-Vert região continental próxima do arquipélago de Cabo Verde. Ora em período da antiga Grécia os europeus ainda não tinham tido contacto com os africanos pelo que teria sido impossível naquela época termos escravizado, derrubando o falso argumento que a supremacia europeia tinha eliminado qualquer possibilidade de africanos poderem desenvolver países de primeiro mundo.
A influência linguística
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Mapa das línguas oficiais de cada país no mundo |
É também a língua um tema de grande importância quando falamos na inteligência humana. É na língua que existe a comunicação das pessoas, da fundação de instituições, na criação de leis, na passagem de conhecimento, na gestão e divisão de tarefa (estratificação social), na criação cultural, em compreensão de abstrações enfim toda a produção humana é dependente da língua pois é esta a nossa forma de comunicação. Está na sua complexidade, na língua, a complexidade de um povo, a acumulação de conhecimentos como, passagem a metaforicamente falando a língua de um povo fosse uma cebola com várias camadas de gerações que a foram modificando à medida que interagiam com inovações, sistemas de governação, religiões.
Então podemos concluir que depois de todas as estes fenómenos humanos que caracterizei no parágrafo anterior, que a inteligência dos humanos é uma correlação entre língua e a materialização da sua cultura. Na história do Homem línguas foram sendo impostos a diferentes povos de forma diferenciada, uma vezes unicamente por influencia cultural, por exemplo vocabulário grego no latim; outras económica, por exemplo tecnologias como o carro e o computador, palavras importadas dos países que os criaram; outra forma é também militar e no comércio como é exemplo o árabe nas línguas ibéricas.
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Línguas indígenas africanas pré-colonialismo |
Mas há o exemplo que é na inteligência linguística. Uma também forma de exportação de língua que foi possível em praticamente todos os domínios dos impérios europeus datados a partir do séc.XV. Estas línguas ao contrário do que se pensa, ter sido uma razão religiosa, que é esta também uma forma de propagação linguística, foi essencialmente por razão de desconhecimento dos povos locais de uma língua escrita, da sua incapacidade de produzir línguas coerentes.
Ao contrário de muito dos argumentos usados pelo anticolonialismo, a esquerda em geral e outros movimentos semelhantes, as línguas africanas não foram apenas derrotadas pela a imposição de outras línguas que eram das forças coloniais dominantes, mas principalmente porque estas não tinham uma forte construção lexical, sem forma escrita sequer sendo que isso deixou um vácuo que foi preenchido pelas as línguas do colonizador. Sim, houve realmente uma necessidade de educar os indígenas na língua oficial do estado a que estes tinham sido submetidos mas isso aconteceu principalmente pelas as lacunas pré-históricas que estes povos ainda tinham. Ressalvo que pré-histórico é todo o artefacto antigo cultural que não pode ser estudado pela a forma escrita, um povo que carece de fontes escritas, devido à sua inexistência é considerado um povo pré-histórico.
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Línguas dos indígenas da América do norte |
As línguas não desaparecem completamente, estas por norma deixam algumas marcas, no português brasileiro vê-se algumas palavras ainda de origem indígena, mas quase todo o vocabulário é português. Isto acontece obviamente por imposição do estado soberano, mas igualmente pelo o prestigio que esta confere, mas também não e exclusivo, pois se essa fosse a única e verdadeira razão da substituição de uma língua por outra e não igualmente pela a superioridade de uma em relação à outra línguas como o aragonês, o mirandês, o euscara já teriam deixado de existir à muito tempo. É a capacidade de adaptação de uma língua e a sua constante evolução no tempo, através da reprodução de palavras que fazem corresponder aos fenómenos humanos no tempo que conseguem superar a sua própria extinção, muitas vezes acabando a substituir outras que foram aurora mais prestigiadas como foi o caso europeu da língua franca em que o francês perdeu para o inglês.
Isto deve-se a uma combinação de força, adaptação e inteligência, características que só evoluem quando o povo que a utiliza tem a capacidade produtiva para tal. Como força de prova da quase inexistência, senão inexistência total de línguas escritas subsarianas autóctones antes da presença europeia deixo esta fonte da Wikipédia. Como podem observar as únicas línguas escritas são o egípcio, as diferentes línguas magrebinas e o etíope, sendo que este ultimo deve-se principalmente pela a sua conexão com o Egipto, por via de passagem de conhecimento, algo que não aconteceu com a Africa subsariana. Veja-se que eu não partilho fonte de um site administrador por alguém com tendência racista mas sim uma fonte de acesso total a qualquer individuo o que deixa desde já claro a não existência de conflito de interesses ou qualquer viés meu.
O português e a sua raça
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Pastor alentejano circa 1913 |
Décadas já se fazem que a esquerda e o liberalismo resultante da visão igualitária têm manipulados os portugueses a desconsiderarem-se parte da grande família europeia. O veneno ideológico tem afastado, por vontade politica, a identidade do português da sua raça original, do seu plano cultural e civilizacional e os resultados disso têm sido desastrosos. Portugueses hoje acharam que não são europeus é a total capitulação de Portugal como Nação e como Nação compreende-se o seu povo constituinte. Quando se fala na palavra Nação é proveniente do latim Natio palavra que denomina grupo de pessoas que se conjugam em ligação culturais, familiares e religiosas comuns. É portanto imperativo considerar apenas uma Nação quando esta tem aspectos no seu grosso modo, homogéneos sem excluir evidentemente a sua componente étnica.
Temos que ser claros quando usamos certos termos e a sua definição deve-se enquadrar com o nosso pensamento, deve haver uma simbiose clara entre palavra e pensamento, caso contrário estamos a corromper a língua, corromper a língua significa corromper a sociedade, corromper a sociedade significa dialectica de opiniões. Isso culmina na subjectividade da natureza humana, criando as condições perfeitas para que um povo não se reproduza por via de niilismo radical. Foi no uso ambíguo das palavras, das teorias antropológicas, da interpretação subjectiva das construções sociais que a esquerda manipulou o homem europeu a recorrer à tolerância de ideias, eliminando assim formas concretas e claras de pensar.
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Diferentes concentrações de haplogrupos na Ibéria |
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Mapa dos diferentes haplogrupos na Ibéria |
São os portugueses um povo europeu?
Sim somos. A presença islâmica é como sabemos o grande argumento da esquerda para defender o multirracialismo em território português, usam o facto de termos tolerado a presença de bairros islâmicos e judaicos nos grandes centros urbanos na época. Também o facto de termos presença da comunidade cigana durante cerca de cinco centúrias usa-se por vezes isso, ainda que pouco, para justificar uma suposta relação saudável entre autóctones e alóctone. Isto claro, dado que estes povos viviam aqui durante séculos seria impossível não ter havido casamentos entre estes e eventualmente criar uma raça mestiça. Mas acho que há vários argumentos que contradizem isto como é exemplo:
1. todos os povos europeus têm mistura de povos externos da Europa em qualquer altura da história do continente. Todos os europeus, uns mais outros menos, em gradientes diferentes descendem de três grandes raças, os caçadores-colectores, povo originário da Europa; os agricultores do neolítico originários de onde é hoje a Anatólia e possivelmente Levante; indo-europeus, povo que vinha da estepe no leste Europeu onde é hoje Ucrânia, Volga-Don. Isto na grande parte dos haplogrupos existentes no nosso código genético têm origem destes povos. Por exemplo o R1b mais predominante dos indo-europeus, o J1 dos agricultores do Neolítico; o J2 dos agricultores do neolítico.
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Haplagrupos na Europa «Como podemos observar não existe pureza per se na Europa» «Os gradientes são os principais diferenciadores»
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2. Ainda que não seja verdade na sua totalidade também não é totalmente mentira que temos genes que vieram da ocupação islâmica, mas é erróneo achar que esses genes não existiam já na península Ibérica antes desse período, existiam, apenas eram em menor percentagem. Claro que como no ponto anterior foi dito todos nós temos mistura, mas considerar que isso é razão para não lutarmos pela a nossa preservação seria o mesmo que dizer que os norteafricanos (magrebinos) não têm direito a defender-se contra o colonialismo francês na década de 70 ou então que os palestinianos por serem uma mistura de povos, não teriam direito à sua autodeterminação. Isto aplicando os mesmos argumentos usados pela a esquerda para desconstruir qualquer resistência do povo portugues.
«A 2020 study on human remains from Middle Bronze Age Palestinian (2100–1550 BC) populations suggests a significant degree of genetic continuity in Arabic-speaking Levantine populations (such as Palestinians, Druze, Lebanese, Jordanians, Bedouins, and Syrians), as well as several Jewish groups (such as Ashkenazi, Iranian, and Moroccan Jews).[32] Palestinians, among other Levantine groups, were found to derive 81–87% of their ancestry from Bronze age Levantines, relating to Canaanites as well as Kura–Araxes culture impact from before 2400 BCE (4400 years before present); 8–12% from an East African source and 5–10% from Bronze age Europeans. Results show that a significant European component was added to the region since the Bronze Age (on average ~8.7%), seemingly related to the Sea Peoples, excluding Ashkenazi and Moroccan Jews who harbour ~ 41% and 31% European-related ancestry respectively, both populations having a history in Europe.[32]: 1146–1157 »
3. A questão cultural é também reveladora da nossa essência europeia, pode-se dividir em 3 partes: culinária, arquitetura e língua. Não acrescento música pois esta à semelhança das duas ultimas o gradientes externo europeu é reduzido:
- Vejamos na culinária, a maioria dos nossos pratos são de confecção com carnes de porco, alimento esse que é proibido no islamismo, claro poderá haver pessoas que tenham algum tipo de alergia ao alimento por terem algum gene proveniente do Levante e norte de Africa mas isso parece-se me ser muito reduzido faria facilmente uma proporção de 1 em 1000 portugueses. Depois temos o álcool, alimento igualmente proibido no islão, alimento esse que foi em época do estado novo propagandeado o seu consumo massivo. Digam-me agora muitos alimentos que sejam exclusivamente norte-africanos que temos aqui que façam uma percentagem significativa da nossa cozinha, que não tenham história igualmente mediterrânea (i.e azeite, frutos secos). Poderíamos facilmente colocar 90% das nossas receitas como originalmente locais ou europeias de origem.
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Feira de enchidos em Portugal - evento gastronómico muito comum aos países islâmicos como é sabido |
- A língua. Outro tema de grande controvérsia que esquerdistas intelectuais e demais povos imigrantes (caso brasileiro) têm utilizado para justificar a invasão e consequente substituição do povo português. Vamos lá reconstruir narrativas mal interpretadas e desconstruir falsas narrativas. O português segundo o chatGPT têm em dois dicionários o Aurélio e de Houaiss, em que o primeiro nos diz que temos cerca de 435 mil verbetes e o segundo cerca de 225 mil palavras. O chatGPT diz igualmente que existem aproximadamente 500 a 3000 palavras árabes (céptico em relação a um número tão grande no entanto). Façamos então o calculo de acordo com o número mais elevado com o dicionário que contém menos palavras, o de Houaiss.
225000 ___________ 100
3000 _____________ x
x= 3000*100/225000
x= 1.3%
Naturalmente este número ao longo das centúrias foi alterando por recepção de palavras criadas a partir de novos fenómenos históricos e inovações tecnológicas. Mas achar que 1.3% de vocabulário justifica dizermos que temos um influencia árabe na nossa língua é exagerado, temos, mas igualmente os ingleses têm 1000 palavras de origem árabe no seu vocabulário e ninguém diz que os ingleses são mouros.
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Árvore genológica das línguas indo-europeias Português junto ao italiano e espanhol |
- Arquitectura é outro tema de alguma forma controverso, mas eu considero que grande parte da arquitectura deixado pelo as taifas e califados foi quase toda na Andaluzia, tendo o tempo de ocupação das terras a norte, ter sido suficiente para deixar uma marca significativa. A arte proveniente da ocupação islâmica é o mujedar, foi este que teve realmente influencia na arquitecturas ibéricas, no entanto há nuance, este estilo artistico foi desenvolvido por reis cristãos durante os séculos XII e XVI sendo este uma mistura com outros estilos europeus, românico, gótico e renascentista. Portanto à semelhança da lingua há igualmente um incremento desta arte mas esta é quase sempre um valor reduzido, como as 3000 palavras árabes.
Fonte
- A religião, há quem possa usar o argumento de Portugal ser um país de enorme ferverosidade religiosa por herança do islamismo, judaísmo ou de outra religião semítica, dado que ainda nos dias de hoje se consegue depreender que nestas regiões a religião é um ponto fundamental da sua identidade. Mas obviamente que a nossa identidade religiosa não se prende por uma suposta ligação genética traçada ao semitismo. Podíamos igualmente concluir que devido à presença islâmica a nossa estética religiosa tem influencias suas ou uma suposta enorme presença judaica que dizem ser um padrão muito comum em Portugal. Igualmente a presença antiga dos fenícios, estes também semitas trouxeram consigo uma enorme influencia cultural, o que não sendo até hoje provado arqueologicamente apenas por supostos nomes toponímicos.
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Carnaval Lazarim festividade pagã de fertilidade |
A presença da vasta gama de festividades de origem pagã dizem-nos o contrário, que a influencia cultural de povos do oriente próximo ou do norte de Africa foram pouco significativos. É exemplo como São João, o dia da mãe que é na tradição cristã o dia da Imaculada Conceição têm origem pagã, o Natal uma tradição pagã que remonta o período romano. Mais uma vez a nossa cultura apesar de ter sido muito influenciada no catolicismo apostólica-romana (esta doutrina que não têm muito de cristão devido à sua forma altamente hierárquica) somos sim principalmente um país de cultura greco-romana. E na religião não é excepção assim como muitas festividades.
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Oferenda de presentes é uma tradição pagã adoptada pelo o Cristianismo |
Representação fenotípica do Povo
Algumas fotos de portugueses nativos antes da grande migração/invasão terceiro-mundistas da era moderna. Destaca-se também o facto de neste tempo não haver um êxodo rural tão acentuado produzindo uma população de aparência mais saudável, havendo uma correlação de decréscimo de qualidade humana aquando uma grande concentração humana existente num espaço confinado (vou deixar esse tema para futuros blogs).
Tenho como propósito neste blog criar uma síntese de vários temas que raramente são abordados em Portugal, sendo que estes já são pouco ou nada abordados numa perspectiva meramente histórica ou mesmo para efeitos de estudos e estatística. Como vemos toda a nossa classe intelectual se concentra no presente e em temas pouco representativos do povo português como é o caso da guerra na Palestina ou as eleições presidenciais na América ou no Brasil. É importante quebrar estes mitos que são tão enraizados por culpa da esquerda mas igualmente por uma direita que pouco ou nada tenta fazer pela a manutenção étnico-racial deste povo nobre, escondendo-se nos jargões lusotropicalistas perfilhadas. Rejeitemos essa dicotomia.
Eu aqui não, eu aqui pretendo dar voz ao povo português, dar dignidade a este povo com centúrias de existência, pretendo o fazer principalmente numa perspectiva identitária. Faço-o de forma voluntária pois merecemos existir, merecemos um futuro, merecemos um lugar na Europa, merecemos dizer que orgulho que somos brancos, que somos europeus, sem vergonhas, sem nuances.
Não deixo no entanto de considerar que apesar de ter usado bastante tempo de recolha de informação, esta primeira postagem serve de representação para algo futuro de melhor qualidade, veja-se, eu não sou académico, o meu ramo profissional é longe de ser um trabalho intelectual, mas quero apenas ser pioneiro para abrir a porta a que outras pessoas possam fazer um melhor trabalho do que eu com as valências que isso requer. Como faço questão nas minhas redes sociais de dizer, eu escrevo artigos de opinião mas claro ainda com investigação e procura de razão premeditada.
Obrigado a quem se dignificou em ler o artigo.
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